Pensar o país…
A mudança de paradigma de desenvolvimento passa, sobretudo, por uma mudança de paradigma de governação.
Tem-se desenvolvido a ideia de que, o que Portugal precisa é de um salvador, de alguém que nos retire do meio de todas as embrulhadas em que nos metemos e que nos indique o caminho.
Não raras vezes, a análise sobre as capacidades dos políticos tende a resvalar para uma (injusta?) comparação com o modelo desejado – o salvador.
Sinal dos tempos ou das fragilidades do mundo contemporâneo, os homens (e as mulheres) que nos governarão nos próximos anos estão mais próximos do homem comum que do homem providencial. Agrada-me esta ideia de dessacralização do exercício da governação. Uma ideia de “política de proximidade”.
Contudo, para se constituir um novo paradigma de governação tem de se exercitar novos métodos. De informação, de diálogo e de colaboração com os governados – que conduzam à construção de um (ou vários) projectos colectivos.
No entanto, esta ideia é particularmente perigosa pela facilidade com que deriva para posturas demagógicas e inconsequentes, nomeadamente quando esquece alguns elementos do contexto de partida nomeadamente que oito em cada dez jovens não têm participação cívica (Público, 26/1/2005).
Tem-se desenvolvido a ideia de que, o que Portugal precisa é de um salvador, de alguém que nos retire do meio de todas as embrulhadas em que nos metemos e que nos indique o caminho.
Não raras vezes, a análise sobre as capacidades dos políticos tende a resvalar para uma (injusta?) comparação com o modelo desejado – o salvador.
Sinal dos tempos ou das fragilidades do mundo contemporâneo, os homens (e as mulheres) que nos governarão nos próximos anos estão mais próximos do homem comum que do homem providencial. Agrada-me esta ideia de dessacralização do exercício da governação. Uma ideia de “política de proximidade”.
Contudo, para se constituir um novo paradigma de governação tem de se exercitar novos métodos. De informação, de diálogo e de colaboração com os governados – que conduzam à construção de um (ou vários) projectos colectivos.
No entanto, esta ideia é particularmente perigosa pela facilidade com que deriva para posturas demagógicas e inconsequentes, nomeadamente quando esquece alguns elementos do contexto de partida nomeadamente que oito em cada dez jovens não têm participação cívica (Público, 26/1/2005).